A dor é complexa
A percepção da dor vai muito além de uma simples reação física a uma lesão. Segundo a teoria da neuromatriz, o cérebro não é apenas um receptor passivo de estímulos dolorosos. Ele ativa uma rede de neurônios – a neuromatriz – que gera uma experiência subjetiva de dor, influenciada não só pelo trauma tecidual, mas também por fatores emocionais, memórias e o ambiente ao nosso redor.
E quando falamos de dor lombar, isso fica ainda mais claro. De acordo com o ortopedista Renato Ueta, “a lombalgia tem uma origem multifatorial”, o que significa que, na maioria das vezes, não é possível identificar uma única causa. Estudos mostram que a dor lombar pode afetar até 65% das pessoas a cada ano e até 84% em algum momento da vida, com uma prevalência de 11,9% na população mundial. Mas o mais surpreendente é que menos de 60% dessas pessoas procuram tratamento.
Apesar desses números, um diagnóstico específico das causas da dor lombar não é determinado em 90-95% dos casos, reforçando seu caráter multifatorial. Isso mostra o quanto a dor é moldada por diversas influências e como cada caso pode ser único.
Por isso, que tal aproveitar esse conhecimento para se movimentar mais e melhor? O movimento é uma poderosa ferramenta para melhorar a saúde física e mental, ajudando a prevenir a dor e promovendo bem-estar. Vamos juntos nessa jornada de autocuidado e consciência corporal!
💬 Compartilhe suas experiências com dor e movimento nos comentários e vamos trocar ideias sobre como viver melhor!